terça-feira, 31 de julho de 2012

BÔLHA IMOBILIÁRIA ?

                                     FMI destaca possível bôlha Imobiliária
no Brasil e compara com os Estados Unidos que, em 2008, tinha pequena parte da população com dívidas no setor.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), em relatório divulgado na sexta-feira (20/7), afirmou que o crédito no Brasil cresceu rapidamente nos últimos anos, mas os empréstimos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) estão diminuindo desde 2008 e deve continuar relativamente baixo em relação aos padrões internacionais.
O documento aponta que a concessão de crédito ao consumidor tem aumentado fortemente, o que corresponde hoje a 46% do total, contra 23% em 2002. Diante deste avanço, o Fundo alerta para o endividamento dos consumidores, que excede 40% da renda.
O FMI destaca ainda os empréstimos imobiliários para a baixa renda e a forma de concessão, questionando se essas famílias conseguirão quitar as dívidas.
"Vejo que o FMI está fazendo esse alerta para o futuro, pois está comparando com o que já aconteceu nos Estados Unidos e na Europa. Aqui no Brasil, os empréstimos imobiliários respondem por apenas 5,5% do PIB, mas nos Estados Unidos, em 2008, o nicho também era pequeno e quando estourou a crise da dívida imobiliária, nem US$ 3 trilhões ajudaram e vários bancos quebraram", explicou Manuel Enriquez Garcia, presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) e da Ordem dos Economistas do Brasil.
Apesar do número ser baixo, Garcia diz que a política deveria ser modificada. "O governo não está dando ênfase ao investimento público e o privado está reduzindo porque a expectativa com o futuro está cada vez pior. Ao invés de estimular a poupar, o governo incentiva a gastar e é isso que chama a atenção do FMI".
A falta de estímulos à poupança está preocupando diversos economistas desde o início do ano. "O que cria riqueza ao país é o investimento. Alavancar os gastos só é bom no curto prazo", conclui.
De acordo com Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, este ponto ainda não preocupa a economia brasileira. Para ele, antes dos consumidores de baixa renda deixarem de pagar o imóvel, eles vão parar de pagar outros bens, como os carros. Isso já vem acontecendo, com alguns deles tendo que devolver o veículo, mas é pontual.
"Um fato que prejudicaria o setor imobiliário seria o aumento do desemprego. Por enquanto, o crédito imobiliário é muito baixo e os bancos são criteriosos, não dão crédito a qualquer pessoa, como foi nos EUA", ressalta o economista.
No entanto, Vale aponta para possível afrouxamento por parte dos bancos públicos, que estão afoitos em estimular a economia. "No futuro, isso pode acontecer. Sempre acreditei que uma crise possível no Brasil viria do afrouxamento da regulação bancária, mas ainda estamos longe de qualquer coisa parecida com isso", completa.
Já a sondagem feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre o mercado de crédito é positiva. A entidade antecipa os resultados que serão anunciados pelo Banco Central nesta quinta-feira (26/7). Segundo a Febraban, se os números se confirmarem poderá indicar que o esperado processo de retomada da economia já está em andamento.
A Federação mostra que o crescimento dos empréstimos para pessoa física deverá ser 1,2% em junho, em relação a maio. Já em relação à pessoa jurídica, a alta alcançará 2,7% na mesma base de comparação.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

PORTO DE SANTOS - DESCONTAMINAÇÃO

    
 
  Construtora usa tubos gigantes para conter solo contaminado no porto de Santos.
Os geotubos são como bolsas gigantes de lona, que servem para armazenar solo marinho.

A construtora responsável pela expansão do porto de Santos está utilizando geotubos para despoluir o canal local. A técnica é estudada há décadas por especialistas do exército norte-americano, mas ainda gera dúvidas sobre ser ou não a maneira mais eficiente de garantir o cuidado ambiental na região.
Os geotubos são como bolsas gigantes de lona, que servem para armazenar solo marinho. Esta é a primeira vez que a técnica é aplicada no Brasil para conter a contaminação, já que o solo no canal de Santos contém metais pesados, como cádmio e mercúrio.
Os tubos sugam o material do fundo do mar. Assim, a água escoa pelos poros, mas os sedimentos permanecem dentro da lona, onde ficará para sempre. Conforme reportagem feita pela Folha de S. Paulo, existem 580 mil metros cúbicos de solo contaminado a poucos metros de profundidade no canal. Além disso, a empreiteira responsável pela obra garante não saber a origem do material tóxico.
O uso das geobags foi uma estratégia aplicada para reduzir o tempo necessário para a finalização da obra. Se os métodos tradicionais fossem aplicados o cronograma seria atrasado em, pelo menos, dois anos. “Com as geobags adiantamos a entrega da obra entre 24 e 36 meses”, explicou Henrique Marchesi, engenheiro da construtora Odebrecht Infraestrutura, em declaração ao jornal paulistano.
Ao todo o projeto conta com a inserção de 169 tubos, com aproximadamente 17 metros de largura por 65 metros de comprimento. A principal preocupação dos ambientalistas com a expansão do proto é em relação ao impacto que as obras e a extração do pré-sal podem gerar nos mangues, que são considerados o berço da vida. Com informações da Folha.
Redação CicloVivo

sábado, 28 de julho de 2012

VENDER NA SORTE IMÓVEIS ?

                   Corretores que vendem “na sorte”. Até quando?
 “Os corretores vendem na sorte. Vendem porque o cliente quer comprar”. Essa frase, pronunciada pelo meu amigo Juari Pinheiro, serviu de inspiração para que eu escrevesse este texto com o objetivo de mostrar que: para aqueles corretores que vendem “na sorte”, os dias estão contados.
Ao longo dos anos, presenciamos a especialização do cliente. É isto mesmo! O cliente está muito mais preparado e consciente do que deseja. Ele vai até a imobiliária ou liga para o corretor e quer ouvir muito mais do que a descrição do imóvel, afinal, isto ele já pesquisou no Google.

Mas parece que os corretores andam na contramão da evolução do cliente. De um lado temos clientes cada vez mais preparados e do outro, os corretores, que na grande maioria são apenas replicadores de informações despreparados para lidar com o cliente do século XXI. Entre muitos clientes perdidos, estes pobres (de conhecimento) corretores, vendem na sorte, ou seja, o cliente quer muito comprar o imóvel.

A questão é: Até quando? Até quando, nossos corretores vão depender da sorte para vender seus imóveis? Até quando vamos “torcer” para lidar com aquele cliente que não tem tanto preparo, afinal, essa é a nossa única chance de continuar vendendo. Até quando vamos ficar a mercê do destino, esperando que o cliente esteja desesperado para comprar o produto?

As portas do mercado imobiliário estão se estreitando, a concorrência está evoluindo e os clientes estão se preparando para lidar e extrair o melhor de nós, corretores. Isto quer dizer que, apenas os mais preparados sobreviverão a este novo mercado. Só os melhores e mais capacitados, estarão aptos a vender para uma nova categoria de clientes e os demais corretores podem procurar uma nova profissão, porque vender é para profissionais.

André Vinícius é palestrante de vendas com expertise em desenvolvimento de pessoas, negociação, e marketing digital (Cursos online e palestras). É pós-graduando em Marketing. Possui MBA em Gestão de Pessoas e certificação nacional em vendas. (Currículum) É colunista na área de negócios e mercado imobiliário em dezenas de mídias impressas e eletrônicas do país (mídia). Autor dos Livros: O melhor do desenvolvimento pessoal e empresarial (Editora Dracaena) e Carreira e Negócios: 350 dicas para construir uma história de sucesso (Editora Dracaena).
André Vinícius da Silva
Professor Universitário - Instituto Federal Catarinense
Corretor de Imóveis - CRECI 21079 / SC
Palestrante de vendas, desenvolvimento pessoal e marketing digital
Consultor em Desenvolvimento de pessoas e vendas
Escritor: 2 livros publicados
Acesse nosso site: www.andrevinicius.com
Telefones: (47) 9653-1595 (VIVO)  (47) 9907-8410E-mail/MSN: andre@andrevinicius.comSkype: professor.andre.vinicius

sexta-feira, 27 de julho de 2012

IRPJ por doação

                 Dedução do IRPJ por doação

Quando fazemos doação / donativo, sobre o valor temos que pagar algum imposto?

Empresa no lucro real ou presumido pode ter alguma compensação no recolhimento do IR? Para efeito de dedução de IRPJ somente pela tributação pelo Lucro Real, conforme artigo 365 do RIR/99 – Decreto nº 3.000/99, que dispõe: “Art. 365. São vedadas as deduções decorrentes de quaisquer doações e contribuições, exceto as relacionadas a seguir (Lei nº 9.249, de 1995, art.13, inciso VI, e § 2º, incisos II e III): 1.     As efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os requisitos dos incisos I e II do art. 213 da Constituição, até o limite de um e meio por cento do lucro operacional, antes de computada a sua dedução e a de que trata o inciso seguinte; 2.    As doações, até o limite de dois por cento do lucro operacional da pessoa jurídica, antes computada a sua dedução, efetuadas a entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em beneficio de empregados da pessoa jurídica doadora e respectivos dependentes, ou em beneficio da comunidade onde atuem, observadas as seguintes regras: a.     As doações, quando em dinheiro, serão feitas mediante crédito em conta corrente bancária diretamente em nome da entidade beneficiária; b.    A pessoa jurídica doadora manterá em arquivo, à disposição da fiscalização, declaração, segundo modelo aprovado pela Secretaria da Receita Federal, fornecida pela entidade beneficiária, em que esta se compromete a aplicar integralmente os recursos recebidos na realização de seus objetivos sociais, com identificação da pessoa física responsável pelo seu cumprimento, e a não distribuir lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma ou pretexto; c.     A entidade civil beneficiária deverá ser reconhecida de utilidade publica por ato formal de órgão competente da União, exceto quando se tratar de entidade que preste exclusivamente serviços gratuitos em beneficio de empregados da pessoa jurídica doadora e respectivos dependentes, ou em beneficio da comunidade onde atuem.”
Assim, para dedutibilidade do Lucro Real deve atender o referido artigo acima. 
(Fonte: Consultoria CENOFISCO) OSFE Auditoria Contábil Ltda.

CAPTAÇÃO DE IMÓVEIS

      Dicas para facilitar a Captação de Imóveis
Muitos corretores encontram dificuldades em obter boas captações de imóveis principalmente com exclusividade, isto porque dificilmente o proprietário entrega seu imóvel para um único corretor de imóveis, o que pode ocorrer por vários motivos, por exemplo: não conhecer bem o profissional, o assédio de outros corretores, querer vender o imóvel o mais rápido possível, desconfiança ou ter a impressão de que quanto maior o número de  corretores, maior será a divulgação do seu imóvel.

Abaixo algumas dicas que podem facilitar o contato com o proprietário na hora da captação

Cuide da sua imagem

Isso facilitará na hora de ser atendido pelo seu cliente. Construa uma imagem positiva, isto fará com que as pessoas se lembrem de você com respeito.

Mantenha-se informado e atualizado

Leia sobre as novidades do mercado imobiliário, legislação, notícias, mantenha seu site sempre atualizado e com o máximo de informações sobre você.

Foque suas ações no cliente

Foque nas necessidades do cliente, procure ouvir o que ele procura. Se o cliente quer alugar o imóvel não fale em vendê-lo, a não ser que ele cite essa possibilidade, mostre como você vai fazer pra divulgar seu imóvel, se já tem um cliente a quem possa interessar esse imóvel fale para o cliente.

Planeje o seu dia

Faça uma grande lista com tudo o que você tem para fazer, dessa maneira alem de não esquecer nada você pode ir organizando as tarefas a serem realizadas.  Lembre-se: Se você não tiver objetivos definidos dificilmente atingirá suas metas.

Procure parceiros

Alem de outros corretores e imobiliárias procure fazer parcerias com zeladores de condomínios, síndicos seguranças de rua, desta forma você pode ampliar a possibilidade de conseguir uma captação por indicação ou parceria enquanto usa a maior parte do tempo focado em vendas.

Contato pessoal

Uma ótima alternativa quando você não consegue fazer contato com um cliente é enviar uma carta de apresentação ao proprietário, porque muitas vezes o cliente esta cansado de receber ligações de corretores de imóveis.

Não desista

A persistência é uma virtude indispensável em qualquer vendedor. Muitos negócios são fechados após varias reuniões então se prepare para o sucesso, Não desista!

Autor: Rony de lima meneses,
Responsavel pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária

quarta-feira, 25 de julho de 2012

CORRETOR DE IMÓVEIS

O corretor de imóveis estará entre as cinco melhores profissões do futuro.
Estamos em pleno século XXI e numa constante mudança tecnológica, de comportamento. Diante desse quadro, o profissional precisa reavaliar conceitos e ações, porque só assim ele estará à frente no mercado. Mas quem são os corretores de imóveis do Século XXI? Como agem? Qual seu perfil? Estas são questões a serem respondidas por Otávio Bruno Sá, diretor da Neo Ponto.
  
Como você define o perfil do corretor de imóveis do século XXI?
Antes de tudo, o profissional do século XXI é atualizado, tanto no que se refere a conteúdo, quanto ao contato com as novas tecnologias, antenado às tendências mercadológicas. Dessa forma, é um profissional que consegue prever acontecimentos e se antecipar a eles, é um visionário.

O que diferencia o antigo e o novo profissional?


A maneira de pensar e agir do novo profissional é atualizada. Seu tempo é valioso, daí sua ligação com as novas tecnologias e a busca pela excelência constante.

De que forma este profissional encara seus clientes? Que técnicas de vendas e comportamento que este novo corretor se vale para fidelizar clientes e fazer bons negócios?

O profissional do século XXI deve pensar em seus clientes de maneira profissional e objetiva, priorizando o bom relacionamento para atender, acima de tudo, as reais necessidades do cliente. Sem este foco as técnicas de venda perdem seu efeito, sendo irrelevantes. O trabalho de um corretor é assessorar e assegurar que o cliente faça sempre o melhor negócio, com essa preocupação a fidelização é o resultado de um relacionamento ético e saudável, que coloca o fechamento do negócio como consequência ao respeito das necessidades do cliente. A ideia basicamente é, “eu perco o negócio, mas não perco o cliente”, aliás dessa forma você fideliza o cliente garantindo muito mais negócios.

De que forma você avalia os profissionais do mercado atualmente? A grande maioria tem o perfil de um corretor do século XXI? Se não, o que é necessário para que alcance este perfil?


Partindo do princípio que estamos vivendo na era do conhecimento, onde o conteúdo relevante e as informações privilegiadas colocam os profissionais em patamares diferentes, temos um despreparo generalizado no mercado. A busca por informações ainda não faz parte do cotidiano dos profissionais do mercado, e partindo do pressuposto de que um corretor deve assessorar seu cliente, estar seguro e informado é fundamental para o relacionamento e aumento de confiança entre os dois. Dessa forma, infelizmente a grande maioria dos profissionais do mercado não tem o perfil do corretor do século XXI. Mas isso não acontece apenas com eles, a falta de informação, ou da busca por ela, impede a análise do presente e visão de futuro, deixando sempre o profissional para trás, sem se antecipar aos fatos, apenas seguindo as tendências, nunca encabeçando elas. Hoje existem vários eventos de qualidade voltados para os mais diversos setores, assim como para corretores, mas o que observo é a baixa adesão dos profissionais.

Um exemplo da falta de visão de futuro é a quantidade de negócios perdidos oriundos da Copa do Mundo, que acabaram passando para as mãos de grupos de investidores internacionais e olha que para entender esse evento não é preciso tanto estudo e previsões, pois o mesmo já está no calendário.

Em sua opinião, qual a principal dificuldade que o corretor de imóveis enfrenta no mercado hoje? De que maneira é possível sanar tais dificuldades?

A maior dificuldade para os corretores é solucionar o problema da exclusividade, ou melhor, da falta de exclusividade. Com ela seria mais viável para o profissional se planejar. O que acontece hoje funciona como se você tivesse uma loja e alguém tirasse seu produto da prateleira e vendesse sem falar com você. A solução é a capacitação, mais uma vez, do corretor, que se mostrando informado terá mais confiança por parte do comprador. É importante lembrar, também, que cliente não é só quem compra, mas todos que tem se relacionam com o corretor profissionalmente; quem vende, capta ou aluga.

Quais as perspectivas para o corretor de imóveis nos próximos anos, tanto em questão de mercado de trabalho, quanto de comportamento e relação com o cliente?

São as melhores perspectivas. Na minha análise, o corretor de imóveis e tudo o que se relaciona a ele, estará entre as cinco melhores profissões do futuro, que englobarão profissionais ligados a tecnologia, bem estar, saúde, entretenimento e finanças. Estamos em um mercado favorável a investimento, aplicação de tecnologia e com resultados reais nas novas mídias, mas afirmo novamente que só vai sobreviver quem tiver visão de futuro conquistada com informação.

Quais os principais avanços que você observa nesses últimos anos?

Dez anos depois do início do século XXI, as pessoas estão começando a enxergar que estamos em outro século e que as coisas vão ser totalmente diferentes do passado. As tendências comportamentais que colocam o cliente como o centro dos negócios, a quem deve se atender as necessidades, é um grande avanço. As mudanças significativas, entretanto, vão ter início daqui pra frente. O Brasil está vivendo um momento privilegiado e a quebra de fronteiras para a captação de investimento estrangeiro possibilita o crescimento e avanço do mercado nacional.

Fonte: Redimob

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cuidados na Locação de Imóvel

    7 itens para analisar na vistoria do imóvel alugado
     A vistoria orienta o inquilino sobre como o imóvel deve estar na devolução. Aprenda como fazê-la.

No laudo de vistoria, inquilino e proprietário devem listar todas as condições de conservação do imóvel.

Uma das cláusulas do contrato de locação diz que o inquilino deve devolver o imóvel alugado para o proprietário da mesma forma que o encontrou no início do contrato. Se a pintura era nova, será preciso pintar novamente, da mesma cor; se o carpete era novo, ou se estava limpo, será preciso mandar lavá-lo – e se houver algum dano, até trocá-lo.

Qualquer dano deverá ser reparado, mas os desgastes que já existiam antes da chegada do locatário poderão permanecer como estão. Para evitar problemas na hora da entrega das chaves, portanto, é fundamental fazer um laudo de vistoria assim que o contrato é firmado.

No laudo de vistoria, inquilino e proprietário devem listar todas as condições de conservação do imóvel, como o estado da pintura, do piso, do carpete, das portas e de eventuais móveis, além de fotografar cada detalhe. Esse laudo se torna parte integrante do contrato de locação, e é baseado nele que o inquilino vai ajeitar o imóvel para a entrega, quando for embora. Mas o que exatamente deve ser observado? Confira a seguir um check list com 7 itens que devem estar presentes na vistoria do imóvel alugado:

1 Pintura: especifique com que cor e tipo de tinta as paredes, tetos, portas e janelas da casa estão pintados e qual é o estado da pintura;

2 Fechaduras e trincos: sinalize o estado de conservação e funcionamento de todos os trincos e fechaduras da casa;

3 Hidráulica: abra todas as torneiras e cheque o escoamento em todos os pontos de água do imóvel;


4 Pisos, azulejos e revestimentos: documente o tipo de piso e revestimento de todos os cômodos e o estado de conservação de cada um deles; nas áreas molhadas que tiverem azulejo na parede, faça a mesma coisa;

5 Parte elétrica: acenda as luzes, teste todas as tomadas e verifique o quadro de luz para documentar o funcionamento e estado de conservação da rede elétrica;

6 Vidros: é importante notar se os vidros das janelas estão em bom estado, bem como se as janelas estão abrindo e fechando normalmente; registre qualquer trinco ou rachadura que encontrar;

7 Mobília: caso o imóvel possua algum móvel, como armários, estantes, gabinetes etc., certifique-se de inserir no laudo de vistoria o estado de conservação de cada um deles, bem como o funcionamento de puxadores e dobradiças, no caso de portas de armários, gabinetes e afins.

Se depois da vistoria o inquilino encontrar algum problema estrutural, como um entupimento do prédio que afetou os canos do apartamento, ou mesmo uma infiltração, que não pôde ser identificado na hora de fazer o laudo inicial, a responsabilidade pelo conserto é do proprietário. Nesse caso, ou o locador paga o conserto, ou abate o valor do aluguel.

Fonte: Imovelweb

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção civil dá sinais de desaceleração
DANIELA AMORIM/RIO - O Estado de S.Paulo

Os reajustes salariais dos trabalhadores da construção civil este ano estão menores do que os registrados em 2011, sinal de tendência de desaquecimento do emprego no setor. A mão de obra subindo menos já desacelera a inflação da construção, medida pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em junho, no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, o INCC apontou uma alta acumulada de 7,04%, enquanto a taxa vinha rodando a 8% em meses anteriores, ressaltou Salomão Quadros, coordenador de Análises Econômicas da FGV.

"Isso está acontecendo num momento em que a construção mostra uma certa exaustão. O setor tem dado indicações de que anda um pouco mais devagar. Os empresários estão menos otimistas, a demanda mais retraída, e o crédito ficou menos favorável do que antes. O resultado é que se contrata menos e os reajustes dos trabalhadores não são mais tão altos", afirmou Quadros.

O reajuste salarial da categoria em São Paulo este ano foi de 7,47%, contra um aumento de 9,75% em 2011. Brasília também teve aumento menor este ano, de 9,75%, ante 15,81% em 2011. Em Salvador, os empregados da construção receberam reajuste de 9%, após um aumento de 10,23% no ano passado.

"O comportamento, de um modo geral, é de desaceleração. Em 2012, o aumento salarial está predominantemente menor do que em 2011", disse Quadros. "Não sei se isso levará a uma redução de um ponto porcentual na inflação da construção, mas tranquilamente ela vai fechar abaixo do que fechou em 2011 (7,49%)". Na passagem de abril para maio, a atividade de construção dispensou 55 mil trabalhadores, um recuo de 2,9% na população ocupada no setor, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Captar imóveis com exclusividade

QUINTA-FEIRA, 19 de julho de 2012
Saiba vender-se para captar imóveis com exclusividade!

Consiga contratos em exclusividade através da confiança, compromisso e qualidade. Faça com que a sua boa fama o preceda! Como sabem os clientes que a sua imobiliária é um sucesso em vendas? E que garantias têm para lhe confiar a exclusividade do seu imóvel? Não basta apenas fazer um excelente trabalho, também é necessário saber vendê-lo.
Dê valor a si mesmo. Consiga uma boa reputação:


- seja alguém competente na resolução de problemas;

- tenha uma empresa inovadora e reconhecida pelo excelente trabalho desenvolvido;

A certeza que irão contratá-lo e que irá conseguir contratos em exclusividade porque tem um bom serviço já não é suficiente. Tem de saber vender-se a si e aos seus serviços! Como gerente, comercial ou agente imobiliário independente é importante criar a sua marca pessoal.

Hoje em dia praticar o marketing pessoal é uma vantagem competitiva, já que poucas pessoas o estão a aplicar de forma planeada e séria. Tenha em atenção que não se trata de inventar uma personagem e estar representando todo o dia. A sua marca deverá ser autêntica, o que significa que deverá em todas as circunstâncias reflectir a sua verdadeira personalidade e deverá ser construída através dos seus princípios, valores, singularidade, dom, especialização, características, etc.

Se acredita que a sua marca pessoal corresponde ao pretendido, então ela tem de ser diferenciadora, pertinente, inspiradora, convincente, duradoura, nítida, persuasiva e memorável. Além de que atrairá automaticamente clientes e oportunidades e aumentará a sua capacidade de prestar um serviço de excelência. Com uma marca pessoal autêntica as suas características, atributos e valores irão levá-lo a destacar-se entre a vasta oferta de serviços imobiliários disponíveis. Sem a sua marca, será simplesmente igual a todos os outros.

Pergunte a si mesmo “O que faço de diferente? Em que sou especial? O que me diferencia dos restantes profissionais?” Numa escala de 0 a 10 que nota atribuía a si mesmo? Descubra que aspectos o diferenciam, prepare um plano de marketing personalizado com vantagens para os clientes. Se pretende que um cliente volte as vezes que necessitar e que recomende os seus serviços, estes têm de ser muito bons.

Fonte: Inmobiliarios 20

sábado, 14 de julho de 2012

IMÓVEL USADO SOBE MAIS QUE A INFLAÇÃO

Preço de imóvel usado sobe cinco vezes mais que a inflação.                                                   
Em um ano, moradia fica 25,98% mais cara e alta geral de preços marca 4,99%
Os preços dos imóveis usados subiram 25,98% na cidade de São Paulo entre junho de 2011 e maio de 2012, aumento que representa cinco vezes a inflação oficial do período, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os dados fazem parte de uma pesquisa de preços divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).

A maioria dos imóveis negociados na cidade de São Paulo em maio tinha valor maior que R$ 200 mil — três em cada quatro tinham esse perfil. Os descontos obtidos pelos compradores sobre o preço original de venda variaram de 4,33% em média em bairros como Aclimação, Pinheiros, Paraíso e Vila Madalena, até 9,3% em bairros como Moema, Ibirapuera, Perdizes e Itaim Bibi.

A pesquisa, que leva em conta os negócios fechados por 448 imobiliárias da capital paulista, mostrou ainda que as vendas recuaram 19,1% na passagem de abril para maio. Entre janeiro e maio deste ano, as vendas de imóveis usados acumulam queda de 16,21% na cidade de São Paulo.

Apesar do resultado negativo no ano, o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, explica que “pode ficar mais difícil vender, mas imóvel perder preço ou ter o aluguel reduzido é quase impossível acontecer”.

A maioria dos imóveis vendidos em maio foi de apartamentos, cujos negócios corresponderam a 69,44% do total. Por outro lado, as casas responderam por 30,56%. A maior parte das vendas foi bancada com dinheiro de empréstimos bancários — com 55,68% do total.

Aluguel

O número de casas e apartamentos alugados cresceu 19,51% na passagem de abril para maio e, entre janeiro e maio de 2012, acumula uma alta de 19,22% em relação ao mesmo período de 2011.

Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o reajuste médio dos alugueis foi de 17,86% — pouco mais de três vezes a inflação do período.

AJUSTE DE VALORES NO MERCADO IMOBILIÁRIO

quarta-feira, 11 de julho de 2012
Forte alta dos preços força ajuste no setor imobiliário

Incorporadoras sentem dificuldades em oferecer produtos que caibam no bolso do consumidor; lançamentos devem cair 30% neste ano

O setor imobiliário passa por um ajuste. A forte valorização dos imóveis nos últimos anos deixou a casa própria mais distante do brasileiro, o que contribuiu para uma queda nos lançamentos neste ano. Em São Paulo, por exemplo, o preço médio dos imóveis subiu 140% entre janeiro de 2008 e junho de 2012, segundo o Índice FipeZap. Em compensação, o volume de lançamentos caiu cerca de 30% no ano.

Com isso, a expectativa de especialistas e do próprio Sindicato da Habitação (Secovi-SP) é de que os preços devem se estabilizar. Por ora, ninguém aposta em uma queda generalizada, embora algumas localidades possam passar por esse processo.

A renda da população não aumentou na mesma proporção dos preços e, por isso, muitos consumidores não conseguem comprar imóveis na região onde moram. Para adquirir um apartamento de 100 metros quadrados na Bela Vista, um bairro de classe média situado na região central de São Paulo, o cliente precisa de uma renda familiar líquida de R$ 17 mil/mês se quiser financiar 80% do valor do bem.

Só que, nesse distrito, apenas 18% da população ganha mais de R$ 15 mil por mês, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O mesmo exercício aplicado a outros bairros aponta resultados semelhantes.

"Está cada vez mais difícil para o consumidor comprar a casa dos sonhos nas grandes cidades. Quem poderia comprar um apartamento de 70 m² há um ano hoje compra um de 50 m²", disse o vice-presidente de incorporação imobiliária do Secovi-SP, Emílio Kallas. "O preço alto é ruim para os incorporadores. O público consumidor dos empreendimentos fica menor."

Euforia

O descompasso entre a renda da população e o preço dos imóveis provocou uma parada técnica no mercado, avalia o diretor da consultoria Embraesp, Luiz Paulo Pompeia, especializada no setor imobiliário. "Houve uma euforia de incorporadores e consumidores. Mas o poder aquisitivo tem limites e muitos lançamentos não cabem no bolso do cliente", disse.

Na opinião de Pompeia, os preços devem se manter estáveis na média, mas, em alguns casos, podem até cair no ano que vem. "De 30% a 40% dos compradores de imóveis são investidores, não é o consumidor final. Há 7 anos, esse índice era de 15%. Eles precisam revender, mas, em alguns bairros, a demanda real já foi absorvida, principalmente por imóveis de alto padrão."

Em São Paulo, o especialista vê potencial para queda de preços em bairros como Campo Limpo, Vila Madalena, Bela Vista e Alto da Lapa. "A exceção é o segmento econômico (renda mais baixa). Há demanda real para movimentar o mercado pelos próximos dez anos", disse.

Embora continuem otimistas com as perspectivas para o setor, os bancos, que nos últimos anos abriram as torneiras do crédito imobiliário, não descartam estabilização dos valores. "Os preços não vão subir com a mesma velocidade de antes. Veremos mais moderação e, eventualmente, alguma acomodação", disse o diretor do departamento de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges.

"Estamos assistindo a um ajuste entre oferta e demanda", emenda o diretor de crédito imobiliário do Banco do Brasil, Gueitiro Matsuo Genso. "Mas vemos perspectivas para um crescimento robusto para o setor."

Ainda sobre as perspectivas para os preços, o coordenador do Índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn, também adota um tom cauteloso. "Não voltaremos mais àquela situação de altas muito expressivas", afirmou.

O diretor financeiro da construtora Eztec, Emilio Fugazza, relata que a margem bruta média das incorporadoras de capital aberto caiu de 39% para 26% entre 2007 e 2011. "O custo para construir subiu mais do que os preços dos imóveis", disse.

Projetos

As incorporadoras não atribuem a retração dos lançamentos à alta dos preços, mas a dificuldades em aprovar novos projetos. "Chegamos a levar quatro anos para conseguir a liberação de um empreendimento em todos os órgãos reguladores", disse o vice-presidente do Secovi.

Segundo ele, o setor tem enfrentado entraves para lançar empreendimentos pela falta de terrenos aptos à incorporação e pela demora na aprovação de projetos. Para o Secovi, a solução para controlar os preços está na flexibilização das regras para lançamentos, o que viabilizará a expansão da oferta.

Fonte:
Estadão

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PLANTÃO DE LANÇAMENTOS

                                          PLANTÕES DE VENDAS DE LANÇAMENTOS
Fiquei afastado alguns anos do Mercado Imobiliário, pois já havia me aborrecido com a profissão que às vezes judia muito do profissional sério, tendo retornado em 2.008 ao mercado, querendo inicialmente conhecer o que havia mudado nos lançamentos.
Sou Bacharel em Administração de Empresas e Corretor de Imóveis há mais de 34 anos. Inicialmente fiquei muito contente, orgulhoso e satisfeito em ver que os plantões agora eram muito bem construídos com acabamento primoroso, ar condicionado e detalhes muito importantes para o atendimento e bem estar dos clientes. Os corretores muito bem vestidos parecendo realmente que nossa profissão havia sido colocada em patamares melhores quanto à consideração.
Inicialmente, ......triste ilusão, pois comecei reparar nos disparates cometidos pelas grandes corretoras e incorporadoras que pensando somente vender, tratam os corretores e estagiários como lixo, parecendo regime de semi- escridão, inclusive alguns diretores e gerentes berram e xingam com corretores de sua equipe, que muitas vezes estão indo trabalhar sem ter dinheiro algum e são obrigados a participar de plantões com uma equipe de corretores muito além da quantidade de clientes necessária e que sabemos, e presenciei, que a maioria não conseguirá atender ninguém. Identifiquei plantões com mais de 50 corretores, alguns com aproximadamente 100 corretores, fora que alguns são guindados a “panfletar” na rua, em baixo de sol ou de chuva, de terno e as vezes como citado, com fome.
Presenciamos também, em todos os lançamentos, o uso indevido de muitos estagiários fora de conformidade com a legislação do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), fazendo atendimentos e tirando propostas .

Lógico que por determinação das grandes corretoras.
Normalmente tenho tido confirmação de que os estagiários desconhecem os direitos e deveres de sua condição e acatam as determinações dos gerentes e quando são orientados sobre o assunto, continuam pecando da mesma forma.

5 erros das pessoas superprodutivas

Workaholics, cuidado:
-alguns dos hábitos que você acha que estão ajudando, podem estar minando sua produtividade

São Paulo – Quem tem muito foco e energia para o trabalho e lida com diversas tarefas simultaneamente sabe que produtividade e gestão do tempo são importantes para a carreira. Essas pessoas acabam desenvolvendo hábitos para ajudar na organização, mas desenvolvem, também, vícios e manias típicas de pessoas muito produtivas, mas que minam o seu tempo.
A EXAME.com conversou com o especialista em gestão do tempo Fernando Serra, que é dirigente da área acadêmica da HSM educação, para fazer uma lista com os erros mais comuns cometidos pelas pessoas extremamente produtivas.
1 Achar que a internet só ajuda
Por mais que mobilidade seja importante, muitas vezes os gadgets atrapalham sua produção no trabalho. “A tecnologia era um meio que acabou, em muitos casos, se tornando um fim”, diz Serra. As interrupções que as notificações do seu celular causam acabam fazendo com que as pessoas percam a concentração – e percam tempo.
E não só tempo no trabalho é desperdiçado, a tecnologia acaba se infiltrando até nos momentos de lazer. “Tecnologia é um instrumento, mas é preciso tomar cuidado”, fala o especialista.
2 Esticar o tempo no trabalho
Esse é um dos maiores mitos na produtividade: o de que muitas horas trabalhadas equivalem a muito trabalho feito. Não é bem assim. “Primeiro a pessoa tem de dormir. Cada um tem seu horário, mas ao menos umas seis horas por dia. É importante”, determina Serra.
O raciocínio do especialista é bem lógico: quem dorme pouco durante a semana, acaba ficando extremamente improdutivo na sexta-feira. Aí de que adianta passar 12 horas por dia no escritório se, em um ou dois dias na semana, você está tão distraído e cansado que mal consegui trabalhar?
E não é só o sono que é importante: todo mundo precisa de um tempo de reflexão e descanso – independente da atividade (não-profissional) que escolher.
3 Abusar do multitasking
É bem verdade que não é fácil se concentrar em uma única tarefa. A maioria das pessoas faz ao menos duas coisas ao mesmo tempo (escuta música enquanto trabalha, toca dois projetos ao mesmo tempo ou almoça enquanto lê o jornal, por exemplo). Isso é fato, é comum e não é problemático.

terça-feira, 10 de julho de 2012

lavagem de dinheiro

Dilma sanciona lei que combate a lavagem de dinheiro
Projeto permite enquadrar como lavagem qualquer recurso com origem oculta ou ilícita
Agência Estado | 10/07/2012 00:18:04
A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que endurece os crimes de lavagem de dinheiro. A proposta, aprovada no Senado no início de junho, permite enquadrar como lavagem qualquer recurso com origem oculta ou ilícita. A nova lei deve ser publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União, de acordo com informações do twitter do Palácio do Planalto.
A legislação em vigor até o momento, de 1998, permitia apenas que recursos com origem no tráfico de armas e drogas, crimes contra a administração pública ou terrorismo fossem enquadrados como lavagem de dinheiro.
A nova lei mantém os prazos de 3 a 10 anos de reclusão para as penas, mas o valor das multas aplicadas a condenados foi elevado. O teto máximo agora será de R$ 20 milhões e não mais de apenas R$ 200 mil como previa a lei de 1998. A chamada "delação premiada", já prevista na legislação, poderá agora ser feita "a qualquer tempo", ou seja, mesmo depois da condenação, aqueles que quiserem colaborar com as investigações poderão se beneficiar do instrumento.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Abaixo-assinado que está circulando

Abaixo-assinado Obrigatoriedade da Identificação do Intermediário na Venda e Compra de Imóveis, a Título Oneroso, na Respectiva Escritura Pública

Para:Corretores de Imóveis, Imobiliárias, Tecnólogos de Negócios Imobiliários, Gestores Imobiliários.

Exmo. Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Os abaixo-assinados a seguir identificados, vêm à presença de V.Exa., expor e solicitar o que se segue:

Tendo em vista que:
– os clientes de transações imobiliárias precisam de proteção e de tratamento pautado na verdade e no conhecimento técnico;
- há a necessidade urgente de medidas amparadas legalmente, que visem coibir a ação de pessoas que não qualificadas, não possuindo, portanto, habilitação técnica nem legal para exercício das atividades de intermediação imobiliária, levantamento e encaminhamento de documentação específica junto aos cartórios de registro e demais instituições envolvidas nos negócios imobiliários;
- existe uma quantidade enorme de demandas na Justiça, sobrecarregando-a, resultantes do desconhecimento dos procedimentos necessários para o perfeito cumprimento da transação imobiliária, que poderiam inexistir caso tivesse sido prestada a assistência de um profissional qualificado e habilitado;
– há a necessidade de se proporcionar segurança e tranquilidade à sociedade, protegendo-a de especuladores e agentes desleais, no que se refere à parte documental da transação imobiliária, ou seja, o devido levantamento de informações e registros correspondentes;

Vimos solicitar a reformulação da legislação, no sentido de tornar obrigatória a intermediação do corretor de imóveis nos negócios imobiliários, especificamente em transações que envolvam quantias significativas, junto à cartórios de registro de imóveis. Tal dispositivo deverá determinar que, nas escrituras lavradas, a título oneroso, deva constar a identificação do profissional que a intermediou ou que, na sua inexistência, faça constar esta observação expressamente, conforme descrito na redação do exemplo abaixo:

"Dispõe sobre a identificação do intermediário na venda e compra de imóveis, a título oneroso, na respectiva escritura pública e dá outras providências.


Art. 1º. As escrituras públicas de venda e compra de bens imóveis, a título oneroso, conterão a identificação da Pessoa Física ou Jurídica que intermediou a venda, com o respectivo número de sua inscrição no Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Região.

§ 1º. Da identificação de que trata este artigo constará:

I – endereço completo;

II – número do CIC/MF.

§ 2º. Constará da escritura, o valor recebido pelo intermediário da transação.

§ 3º. Ocorrendo a venda e compra sem intermediário, da escritura pública constará o seguinte: "O(S) ALIENTANTE(S) E ADQUIRENTE(S) DECLARA(M), SOB AS PENAS DA LEI, QUE A VENDA E COMPRA DO OBJETO DESTA ESCRITURA FOI REALIZADA SEM INTERMEDIÁRIOS".

Parágrafo único. Constatada pelo Oficial do Cartório de Registro de Imóveis a inexistência das informações estabelecidas no art. 1º desta Lei na escritura pública de compra e venda, esta será devolvida ao notário para que faça constar as anotações.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º. Ficam revogadas as disposições em contrário.

Local, Data."

Certos de que V.Exa. saberá respeitar os direitos de proteção e assistência à sociedade e entender a importância de evitar que se perpetuem as atividades de pessoas inescrupulosas, que se aproveitam do desconhecimento ou boa fé dos seus intermediados para se beneficiarem ou praticarem crimes, os abaixo-assinados solicitam imediatas providências destinadas à reformular a legislação vigente.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Partícula de DEUS

Porto pode entrar em colapso

Porque Corretor de Imóveis

quinta-feira, 5 de julho de 2012
Porque utilizar corretor na venda de imóvel

Divulgação imediata do seu imóvel sem perda de tempo e economia com anúncios
Contratando um corretor, ele saberá como divulgar o seu imóvel e você não terá que perder até algumas semanas para saber que estava veiculando o anúncio de forma ineficiente e no meio errado. Não basta veicular em um só meio, mas em vários, para obter melhor resposta, e isso custa caro.Você tentando vender é somente uma pessoa envolvida no processo, Contrate somente um corretor e tenha a possibilidade de ter mais de um profissional trabalhando para você .Isto porque os profissionais de intermediação trabalham em parceria e o seu imóvel pode ter a chance de estar nas mãos de diversos profissionais, apesar de somente um gerenciar todo o processo de venda.

Para dar segurança a sua família e ao seu patrimônio
Um corretor se encarrega de fazer uma prévia seleção de quem deve ou não conhecer seu patrimônio e sua intimidade, levar qualquer um para sua casa pode sair muito mais caro do que a comissão do corretor, um seqüestrador ou ladrão pode muito bem desistir de rouba-lo quando percebe que o negócio é feito por um corretor de Imóveis.
Para evitar especulações e perda de tempo

Muita gente usa seu imóvel para servir de referência, o proprietário sem corretor de imóveis não sabe quando isto acontece e acaba perdendo tempo.
Para não ficar preso nos finais de semana com diversos pseudos pretendentes, que na realidade poderão ou não visitá-lo.
O corretor sempre irá definir a melhor hora e o melhor dia para você.Além disso, o proprietário não saberá administrar os pontos fortes de seu patrimônio nem contornar os pontos fracos, ao passo que um profissional saberá lidar com estas dificuldades.
Para saber lidar com a parte burocrática
A legislação imobiliária é extensa e complexa e os contratos de compra e venda são documentos legais, um contrato mal escrito pode fazer com que a venda não se concretize, ou atrase seus recebimentos, ou ainda custar a você muito dinheiro em reparos e correções. Um corretor de imóveis sabe quais atos precisam ser feitos e pagos por você, sabe qual documentação você deve ter em ordem para poder vender e como as restrições contratuais e de zoneamento locais podem afetar a transação, Se houver erros em sua documentação ou sua propriedade, o corretor saberá corrigi-las.
Segurança legal
Caso o profissional se comporte de má fé, existe uma entidade profissional que se encarrega de fiscalizar regulamentar e penalizar os corretores de imóveis, denominada CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis ). Por outro lado, negociando direto com o comprador , você poderá esquecer de registrar em documento as condições ideais de negociação e ter dificuldades para recebimento ou cancelamento eventual da operação de venda, caso venha a ser necessária.

Imóvel Popular para Mulheres Separadas

quarta-feira, 4 de julho de 2012
Senado aprova imóvel popular para mulheres separadas
Também estabelece a possibilidade de parcelamento, em até 180 meses, das dívidas de estados e municípios referentes ao PIS/Pasep vencidas em 31 de dezembro de 2008.
O Senado aprovou nesta terça-feira (3) a Medida Provisória 561/2012, que entre outras disposições transfere para mulheres em processo de separação, divórcio ou dissolução de união estável a propriedade de imóveis financiados no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida. Como o texto original da MP recebeu emendas na Câmara, a matéria passou a tramitar como Projeto de Lei de Conversão 15/2012 e, por isso, segue para sanção presidencial.

A exceção da concessão do imóvel para a mulher acontece quando o casal tiver filhos e o pai detiver a guarda exclusiva após o fim da relação – nesse caso, o pai tem o direito à propriedade. Imóveis adquiridos antes do casamento ou com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço não estão incluídos na nova norma. Segundo informações do governo, que assina a MP, 47% dos contratos firmados na primeira etapa do programa foram assinados por mulheres.

Também consta da matéria a ampliação do limite de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para capital de giro de corporações, cooperativas e produtores rurais de regiões assoladas por desastres naturais, onde tenha sido decretado, de 2010 em diante, estado de calamidade pública – agricultores familiares e pequenos produtores rurais terão prioridade de financiamento, que terão prazo de adesão prorrogado até dezembro de 2012.

No artigo 1º, a medida determina tal ampliação em R$ 500 milhões, com base nos termos do programa assistencial de reconstrução, além de liberar R$ 2 bilhões em subsídios da União para aqueles grupos prejudicados por catástrofes, principalmente as ocorridas entre dezembro de 2011 e janeiro deste ano. Já o artigo 2º autoriza a liberação, para concessionárias ainda sem contrato regularizado, de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento reservados para obras de saneamento – o limite de prazo para a concessão das verbas foi prorrogado para 31 de dezembro de 2016, mas estados e municípios terão de aderir a convênios de cooperação sob a tutela da Lei de Saneamento.

A medida foi aprovada em plenário com apenas uma mudança de redação incorporada pelo relator-revisor, Gim Argello (PTB-DF) – emendas de texto não implicam retorno à Casa de origem, diferentemente das alterações de conteúdo. Em plenário, Gim ressaltou a “incontestável importância social” da MP. “É lamentável que, ano após ano, ainda tenhamos de conviver com as situações dramáticas que nos são legadas pelas enchentes, que representam um verdade flagelo social e deixam um rastro de enormes prejuízos econômicos”, ressalvou o senador.

Outras disposições

Segundo emenda incluída na Câmara ao texto original, a medida estabelece a possibilidade de parcelamento, em até 180 meses, das dívidas de estados e municípios referentes ao PIS/Pasep vencidas em 31 de dezembro de 2008. Há a previsão, no texto da MP, de anistia de parte das multas e dos juros nelas incidentes.

O texto da MP também veta o uso de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial ou do Fundo de Desenvolvimento Social para a compra de outro imóvel por parte de beneficiário que já tenham recebido ao menos uma vez qualquer um dos subsídios. A medida libera de prestações mensais e do pagamento do seguro famílias que tenham perdido seu único imóvel em decorrência de desastres naturais.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Cartórios de Imóveis apontados como o principal fator de demora na entrega dos imóveis novos

Construtoras querem fim da exclusividade dos cartórios de imóveis


Documento é a Certidão de Nascimento do imóvel. Sem ele, as construtoras não podem fechar financiamentos e a lentidão dos cartórios na emissão do registro prejudica conclusão das obras

Construtores reclamam  dos registros e querem mudanças no sistema de cartório de imóveis


O 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil (Enic), encerrado ontem (29/6) em Belo Horizonte (MG), expôs várias questões relativas ao crescimento do setor da construção civil no País. Uma dessas questões, que chamou a atenção dos empresários do setor, é relativa ao fim da exclusividade dos cartórios de registro de imóveis na sua função pública de organizar os registros de propriedade e verificar a regularidade tributária dos imóveis, pois não se podem registrar imóveis com dívidas de impostos. A função é pública, mas a atividade é privada, sendo fiscalizada pelo Poder Judiciário.

A CBIC defende um projeto de alteração da Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano).
Segundo o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, esta é uma preocupação constante do setor;. “Já fizemos acordos e chegamos a trabalhar em conjunto para ajustar nossos modus operandi. Mas pela falta de estrutura dos cartórios e pela ganância, pois sempre querem cobrar mais, contando com o apoio das corregedorias dos estados, não foi possível um entendimento”, afirma.Safady diz que nessa questão entra um fator extra. Segundo ele, um percentual dessas taxas cobradas pelos cartórios vai para a Associação dos Magistrados, o que prejudica o setor da construção na questão da renegociação de preços de tarifas. “A diferença de custo de um lançamento no cartório pode variar até 1.000% de um estado para outro, de um cartório para outro”.
Com os atrasos e demoras dos cartórios na concessão dos registros, a entrega das obras ficam prejudicadas e as construtoras ficam impedidas de assinar contratos de financiamentos. A demora na concessão dos registros faz com que as construtoras fiquem sem receber a última parcela dos financiamentos e promove o atraso constante nas obras. “Está na hora de mudar esse sistema de cartórios. Há outras formas de concessão de registro. As próprias Juntas Comerciais, bancos ou, para estimular a competição, abrir para qualquer cartório da cidade”, afirma Safady.

O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, concorda que os cartórios de registro de imóveis, por deterem exclusividade, não têm preocupação com a celeridade na concessão dos registros. “Há anos se tenta mudar isso. A proposta seria criar um banco de dados na prefeitura de cada cidade e a construtora pode fazer o registro em qualquer cartório registrado na Prefeitura. Na Argentina já é assim”, observa.

Em Fortaleza, hoje, existem apenas seis cartórios de registro de imóveis e 10 cartórios de notas. Segundo José Carlos Gama, conselheiro do Sinduscon-CE, esta proposta de abrir a função para todos os cartórios é da própria CBIC.

“Quando se vai fazer a escritura de um imóvel, pode-se escolher qualquer cartório de notas e há concorrência entre eles. No cartório de registro de imóveis não. Você é obrigado a levar a escritura pública para registro no cartório que detém a circunscrição do seu imóvel. E isso ocorre no Brasil todo”, informa Gama.
Por causa dessa reserva, a prestação de serviço – em alguns casos – deixa muito a desejar. “Você é cliente cativo do cartório”, observa o conselheiro do Sinduscon-CE.


No próximo ano, será a vez de Fortaleza sediar o 85º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), tendo como tema “O Futuro que vamos construir Juntos”. Este ano o evento foi realizado em Minas Gerais.

Fonte:
O Povo Online